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Abelhas e vespas: principais polinizadores

 

Abelhas e vespas são insetos que fazem mais mal do que bem aos seres humanos. Eles são responsáveis pela formação de flores e frutos na maioria das plantas com flores através da polinização. Enquanto as espécies nativas são responsáveis pela biodiversidade do Brasil, as espécies exóticas (que produzem mais mel) são responsáveis por grande parte da produção agrícola. As vespas também são bons polinizadores, mas não tão eficientemente quanto as abelhas. Algumas espécies de vespas co-evoluem (coeficiente de evolução) com plantas como orquídeas e figos. Isto significa que apenas esta espécie de vespa poliniza esta orquídea/figueira.

 

Controle de abelhas e vespas

O controle dessas espécies, principalmente espécies nativas, deve ser feito com a retirada da colméia, que deve ser feita por empresa especializada ou apicultor, que pode deslocar a colônia para outro local, pois as abelhas não podem receber qualquer tipo de tratamento químico que pudesse levar à sua morte. No entanto, muitas empresas de controle de pragas desrespeitam a legislação existente, tratando as abelhas como pragas. Em seus sites eles afirmam fazer tratamento químico com sua destruição.

 

Dedetização (controle e retirada de abelhas)

A Ambiental Hidrotex respeita rigorosamente a lei e não mata abelhas. Nossos operadores são treinados e instruídos a retirar o ninho sem matar as abelhas. Realizamos um tratamento que o salvará dos perigos de sua picada.

 

A remoção de uma colmeia pode ser muito perigosa. Não tente eliminar um ninho por conta própria! Não coloque fogo, álcool ou qualquer outra substância no ninho. Isso fará com que as abelhas se sintam atacadas e se defenderão atacando você e sua família.

 

Medidas de prevenção e controle de vespas e abelhas

Nunca toque em vespas ou ninhos de vespas. Não acenda fogo, nem use álcool, querosene ou inseticida, qualquer movimento brusco das abelhas pode se sentir ameaçada e atacar.

Evite barulhos altos e sons no mesmo local da colmeia, pois as abelhas são atraídas pelo barulho.

Retirar crianças, idosos e pessoas com alergias do ambiente onde se encontra a colmeia.

A remoção de favos de mel e ninhos de vespas deve ser feita por um profissional (geralmente um apicultor). Se necessário, contrate uma empresa para remover o ninho.

O Corpo de Bombeiros não atende mais a esse tipo de chamado em São Paulo. Os bombeiros só removem a colmeia se houver risco de ataque de abelhas ou vespas em áreas de alta densidade.

Ataque de abelhas e vespas

 

As picadas de abelha e vespa são muito dolorosas e podem levar à morte se uma pessoa tiver uma reação alérgica.

A gravidade de um acidente inclui o número de picadas e, portanto, a quantidade de veneno circulando no corpo da pessoa atacada, a sensibilidade do indivíduo e a localização da picada. A idade da pessoa também deve ser levada em consideração.

 

O que fazer em caso de picada de abelhas ou vespa

 

Procurar tratamento o mais rápido possível para que possam ser administrados medicamentos adequados.

Você pode tomar um analgésico como acetaminofeno ou ibuprofeno.

Não tente remover o ferrão com pinças, pois isso pode liberar mais veneno em sua pele. Use menos as unhas para isso! Suas unhas inevitavelmente serão contaminadas pela transmissão de patógenos à pele que causam inflamação.

 

Conhecendo as abelhas

Colmeia de abelhas e organização de castas

Abelhas e vespas são insetos sociais, ou seja, verdadeiros insetos sociais. Eles vivem em colméias e são organizados em enxames, cada nível tendo uma função na colmeia. Existem classes de pastores, trabalhadores e soldados.

 

Importância para a biodiversidade: polinização

Estes animais são de importância ecológica, muito importantes na polinização. Para se ter uma ideia, as abelhas são responsáveis por algumas frutas e grãos do mundo. Além disso, são responsáveis por grande parte da biodiversidade mundial. Sem eles, o planeta sofreria um grande impacto que afeta diretamente a existência humana.

 

“Se as abelhas desaparecessem da face da Terra, a humanidade teria apenas mais quatro anos de vida. Sem abelhas não haveria polinização, nem reprodução de plantas, sem plantas não haveria animais, sem animais não haveria seres humanos.

 

Albert Einstein (1879/1955)

 

Nenhum animal é mais eficiente que uma abelha. Eles voam de flor em flor para coletar néctar e pólen, promovendo assim a polinização cruzada.

 

Apis mellifera: abelha introduzida

A espécie mais conhecida é Apis mellifera. Abelhas, abelhas europeias e abelhas domésticas são nomes comuns para eles. Tradicionalmente, tem sido usado para a agricultura. Eles foram introduzidos no Brasil em 1839, vindos do Velho Mundo, com a finalidade de fornecer mel e seus derivados (geleia real, pólen, própolis, favos, etc.) muito menos a produção de mel nativo. . Esta espécie tem um ferrão, é uma das espécies mais agressivas.

 

Abelha africana

Outra espécie que merece a atenção do público e dos apicultores é a abelha africanizada (Apis mellifera x scutellataafricanas). Eles são um cruzamento entre uma espécie européia e africana. A espécie africana foi introduzida no Brasil com o objetivo de aumentar a produção de mel. Por acaso algumas abelhas escaparam da quarentena e dispersaram-se por cruzamentos com espécies europeias. Elas são conhecidas como abelhas assassinas não por causa da quantidade de toxinas que produzem, mas por causa de seus métodos de ataque agressivos.

Abelhas nativas: as abelhas não picam

No entanto, existem espécies de abelhas que não picam e são muito dóceis. São espécies nativas que beneficiam os humanos apenas porque são responsáveis pela polinização das plantas com flores presentes no Brasil, portanto responsáveis pela biodiversidade do Brasil! Essas abelhas produzem mel em pequenas quantidades e seu mel é menos denso que o das espécies Apis melifera, porém são muito saborosos. O potencial polinizador de abelhas nativas na agricultura vem sendo estudado nos últimos anos.

Muitas dessas espécies nativas estão em declínio populacional, algumas das quais já estão na lista de espécies ameaçadas no Brasil, como é o caso da Melipona marginata mencionada na lista de espécies ameaçadas da região Sul do Brasil.

A espécie de vespa Trigona spinipes, conhecida como vespa canina, pode ser considerada uma “praga” para a agricultura, principalmente o maracujá. Estudos de Manejo Integrado de Pragas contra esse inseto têm sido realizados sem controle químico ou morte de animais.

 

Conheça as vespas

As vespas também ajudam a polinizar muitas plantas, embora não sejam tão eficientes quanto as abelhas. Atuam no controle populacional de determinados insetos que fazem parte de sua dieta. Assim, atuando no equilíbrio dos ecossistemas em que vivem e também dos ambientes urbanos em que ocorrem.

Existe uma relação muito especial entre as vespas e certas plantas. Por exemplo, as figueiras são polinizadas apenas por certas espécies de vespas, e as vespas dependem das figueiras para reprodução, porque põem ovos dentro das flores masculinas, o que é uma relação mutualista. Em termos evolutivos, chamamos isso de coevolução.

As vespas põem ovos dentro de flores masculinas em vez de flores femininas para produzir figos deliciosos.

Orquídeas imitam vespas. Sua maior pétala, o labelo, é modificada para se parecer com uma abelha fêmea para que o macho, ao visitá-la, realize a polinização. As orquídeas até produzem odores imitando os feromônios desses insetos.

 

Lei de Proteção de Abelhas e Vespas

A Lei 6.905/98 em seu artigo 29 dispõe que "Quem matar, perseguir, caçar, capturar ou utilizar espécimes de animais selvagens, nativos ou na emigração sem autorização ou autorização do órgão competente autoridade, ou sem o consentimento que foi obtido". Em outras palavras, quem mata abelhas (naturais ou nativas) está cometendo um crime ambiental. Muitas empresas não cumprem esta lei e consideram as abelhas como pragas quando solicitadas a remover a colmeia. Em muitos locais de controle de pragas, é comum buscar o uso de produtos químicos para controlar as abelhas como meio de matá-las. De acordo com a mesma lei, a pena para vandalismo é de 6 meses a 1 ano de detenção.

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